Aldo Clemente solicita a Ministério R$ 5 mi para segurança do corredor turístico

Fonte: Portal Grande Ponto

O vereador de Natal, Aldo Clemente, entregou ao Ministério da Justiça e Segurança Pública do Governo Bolsonaro, pasta comandada pelo ministro André Mendonça, um ofício solicitando aporte no valor de R$ 5 milhões para investimento na reestruturação da Guarda Municipal do Natal (GMN). O investimento servirá, principalmente, para aumentar a segurança no corredor turístico da capital potiguar.

A solicitação foi entregue pelo próprio parlamentar à pasta, em Brasília-DF. O ministro André Mendonça recebeu o ofício e foi sensível ao pleito, garantindo, após trâmites legais, atender à demanda que beneficiará natalenses e turistas.

O documento considera que a instituição conta com número insuficiente de agentes em seu efetivo, bem como enfrenta a escassez de recursos materiais e tecnológicos, encontrando-se, atualmente, com apenas 30 câmeras de monitoramento.

A falta de uma melhor estrutura para a Guarda Municipal prejudica o monitoramento em áreas turísticas da cidade, bem como limita a atuação dos agentes, que têm desempenhado um papel importante na segurança dos natalenses e dos visitantes.

“Esse recurso é fundamental para conseguirmos viabilizar a ampliação, manutenção e a modernização de todo o aparelhamento da Guarda Municipal de Natal, medidas que beneficiarão diretamente o corredor turístico da capital potiguar”, explica o vereador Aldo Clemente.

A Guarda Municipal do Natal atua de forma preventiva e ostensiva e, mesmo com as dificuldades estruturais apresentadas, vem desempenhando um papel de proteção à sociedade reconhecido pela população.

Fonte: Portal Grande Ponto

Decisão Intervencionista

Era só o que faltava: a Justiça Federal de Belo Horizonte está querendo barrar a decisão do presidente da República, Jair Bolsonaro de nomear o general Joaquim Silva para a presidência da Petrobras. Em vez dessa decisão intervencionista a justiça devia era pedir explicações e proibir os aumentos abusivos e repetitivos do preço dos combustíveis autorizado pelo presidente da estatal, Roberto Castelo Branco. Os advogados que impetraram a ação alegam que Jair Bolsonaro, decidindo exonerar Castelo Branco e nomear o general está constrangendo o Conselho de Administração da empresa por interesses político-ideológicos. Além disso, observam, diretores da Petrobras, têm que ter 10 anos de experiência no setor de petróleo. Cabe aí uma pergunta: por que não tiveram o mesmo zelo e preocupação por ocasião dos aumentos exorbitantes dos combustíveis prejudicando a população? Na verdade, as decisões da justiça são sempre em desfavor do sofrido povo brasileiro. A população paga uma das gasolinas mais caras do mundo, inexplicavelmente. Somos um País de grande extensão territorial e de terras agricultáveis. Por que não se incentivar a plantação de cana de açúcar para produção de álcool, uma fonte que poderia ser a alternativa para competir com a gasolina, abastecendo o mercado interno e até exportando o produto?

Meu patrão quer me pagar com o PIX, Pode?

O PIX é um meio de pagamento criado pelo Banco Central no qual, em segundos, é efetuada a transferência de recursos para outra pessoa por meio de conta corrente, conta poupança ou conta de pagamento pré-paga. As transferências podem ser efetuadas em qualquer dia e horário, inclusive feriados e fins de semana. Será o fim dos TEDs e DOCs, burocráticos e custosos meios de transferência há tempo vigentes. Para utilizar o PIX – hoje sem custos para a maior parte dos usuários – deve ser cadastrado no banco uma “chave” que pode ser o CPF, e-mail ou número do telefone.

Adentrado na seara do direito do trabalho surge o seguinte questionamento:  o empregador pode fazer o pagamento de salário com o PIX?

Inicialmente, cabe expor que contas salário estão impedidas de utilizar a ferramenta, conforme informação do Banco Central. Assim, aqueles empregadores que pagam salários de empregados através deste tipo de conta estão impedidos de utilizar o PIX. Agora, se o empregado já recebe seu salário por meio de conta corrente ou poupança não existe qualquer impedimento.

E se o empregador forçar o empregado a abrir uma conta que não seja a salário para o pagamento do crédito? Entendo que o empregador não tem esse poder. A conta salário é isenta de qualquer tarifa; não tem ônus algum para o empregado. Caso o empregado seja forçado a isso, abrindo uma conta que não seja a “salário” apenas para recebimento do pagamento mensal o empregador deve arcar com todas as despesas inerente à manutenção da conta.

Com a “faca e o queijo”

Usando um termo popular podemos dizer que o presidente Jair Bolsonaro está com a “faca e o queijo” para implementar as reformas estruturantes que o Brasil precisa para retomar o seu desenvolvimento, mesmo diante de uma cruel pandemia que paralisa o País. Primeiro, o governo conta com o apoio dos presidentes da Câmara Federal, Artur Lira e do Senado, Rodrigo Pacheco. Segundo, o presidente contabiliza mais de 300 votos dos 513 deputados e mais de 50 votos dos 81 senadores. Bolsonaro precisa mobilizar também seus apoiadores no chamado “Centrão”, grupo de deputados que pode fazer a diferença, caso pensem mais no Brasil e menos nos interesses pessoais. O “Centrão” tem poder de voto para decidir as votações em favor do governo e consequentemente do povo brasileiro, que deseja mudanças para modernizar o Brasil implantando um novo modelo de gestão pública, premiando a meritocracia em vez do apadrinhamento político. Mas para que isso aconteça é preciso descerem do palanque eleitoral e deixar o presidente governar. O que não pode é ficar esse jogo de interesses pessoais empacando o País e prejudicando o seu povo, já sofrido com essa terrível pandemia. Não pode também, continuar a briga entre os Poderes, com um interferindo nas atribuições dos outros, comprometendo a democracia e a autonomia do executivo, legislativo e judiciário. Agora mesmo, um ministro do STF determinou a prisão de um deputado federal, mesmo o parlamentar tendo imunidade. Não se questiona aqui se o deputado cometeu crime de agressão verbal e ameaças, mas a decisão do ministro infringindo a lei da imunidade parlamentar.

EXPECTATIVAS NO NOVO PLANO DIRETOR DE NATAL

Por Henrique Santana

O processo de Revisão do Plano Diretor de Natal cumpriu uma de suas últimas etapas na quarta-feira, 10 de fevereiro, passada. Agora se vai para Conferência Final de Revisão, com a discussão e votação da minuta definitiva do projeto que será encaminhada para o Legislativo Municipal. Um plano diretor é a principal ferramenta legal da política de desenvolvimento e expansão urbana, definindo o regramento para a ocupação do solo nas cidades, induzindo a sustentabilidade nesse processo. A expectativa nesse novo documento é muito grande, principalmente quanto ao viés econômico. Tem-se jogado muita culpa no atraso econômico dessa capital nas deficiências do nosso plano. Mas não é assim. Um plano diretor não tem o condão de resolver, sozinho, os problemas desse atraso, e a revisão do PDN não se aprofundou nesse âmbito. A proposta que vai ser votada apresenta avanços significativos no tocante à defesa domeio ambiente, na questão social e na de valorização dopatrimônio cultural e arquitetônico. Entre muitas abrangências, na área ambiental muito pouco precisou ser revisto. Natal já é uma cidade ambientalmente privilegiada. Temos quase 50% da área no município protegida como zona de preservação, intocável. Natal é uma cidade verde. A revisão do plano sugere definições quanto à regulamentação de cinco ZPAs restantes e do monitoramento e proteção dessas áreas. No social, o atual plano já disciplina fortemente as Áreas Especiais de Interesse Social – AEIS, que foram respeitadas e mantidas. São mais de 70 AEISs na cidade, como Mãe Luiza e Brasília Teimosa. O novo plano proposto criarádispositivos de estímulo à inserção de novas dessas áreasem localizações valorizadas da capital e a incorporação de novos instrumentos jurídicos para a sua regularização. Na questão econômica é que a expectativa gerada não será atendida. Um plano diretor qualquer, por si só, como já dissemos, não tem a capacidade de mudar a dinâmica econômica em lugar nenhum, exceto ser direcionado a não atrapalhar o desenvolvimento nessa temática. Mas se entende que na revisão do PDN muito pouco pode ser feito nessa intenção. Reconhecemos uma conquista, se aprovada, que é a nova abordagem do coeficiente de aproveitamento na cidade que passará a ser baseado nacapacidade de suporte das bacias e subordinado a umsistema de monitoramento das infraestruturas urbanas, o que beneficiara o mercado imobiliário que se recente desta trava. O plano ainda prevê, de forma basilar, a observação de diretrizes para a promoção econômica em eixos de potencialidades locais, definidas em Planos SetoriaisUrbanísticos, inclusive com incentivos para incorporação de novas tecnologias a partir dos modernos conceitos decidades inteligentes e estímulo a eixos urbanísticos estruturantes. Mas isso não vai nos tirar do buraco econômico em que Natal se encontra. Nossa principal vocação econômica é o turismo. O novo PDN, exceto com relação à ocupação das quadras da área não edificante de Ponta Negra e a definição da Zona Especial Costeira que servirá de base ao Projeto Orla que visa estimular de forma genérica a requalificação dos espaços urbanos ao longo de nossas praias, nada de concreto foi produzido. O PDN poderia, por exemplo, ter redefinido a ocupação das áreas na ZPA-02, a Via Costeira, ocupando mais inteligentemente o nosso único corredor econômico.

Henrique Santana é engenheiro, mestre em Meio Ambiente