Futuro Político de Moro é uma Incógnita

O futuro político do ex-ministro Sérgio Moro é uma incógnita. Não se sabe qual será a reação do eleitorado diante de uma possível candidatura do mais famoso juiz brasileiro, Sérgio Moro, responsável pelo desmonte do maior esquema de corrupção do mundo. Entretanto, o juiz
Moro “naufragou” a partir do momento que aceitou ser ministro. Moro pode até viabilizar uma candidatura forte e competitiva à presidência da República se reconquistar a bandeira de combate à corrupção, mas a tarefa não será fácil. Atualmente, o ex-ministro é odiado por “bolsonarista” e esquerdistas que não gostam dele por ter prendido o seu guru Luiz da Silva. A principal tarefa do pré-candidato à presidência da República, Sérgio Moro é viabilizar uma candidatura alternativa, a chamada terceira via. Outros nomes, a exemplo de Ciro Gomes, tentam essa opção, sem sucesso até agora. Ao contrário de Moro, Ciro já tem sentença firmada: inviabilidade politico-eleitoral. A verdade é que até o momento, mas ainda existe tempo hábil para isso, não surgiu nenhum nome que represente a terceira via e empolgue o eleitorado, ficando apenas no desejo de segmentos do eleitorado que não votam em candidatos representantes dos dois polos extremistas – esquerda e direita.

CULTURA DO ESCÂNDALO

Por Ricardo Sobral, advogado

Bombou – viralizou – nas mídeas sociais um video em que Desembargadores do Tribunal de Justiça do Paraná teriam combinado encontro com mulheres em sessão ao vivo.
Vivemos a cultura do escândalo: o de ontem é abafado pelo de hoje .
Nesse caso, se envolvesse outro tipo de pessoa e preferência não sairia uma nota.
Mas, como esses são do “ramo”, vão ser achincalhados à exaustão.
Tenham dó, os caras são humanos, precisam relaxar para proferirem boas decisões.
Depois, não restou muito claro o que seria “a loira do Xisto”.
Entendi que o Xisto é um apreciador de cerveja e que os desembargadores em tela são integrantes de uma confraria de amigos que gostam de cerveja gelada, daí a “loira”.
É muito comum o animal cervejeiro chamar a bebida de “loura suada” ou “loura gelada”.
Sei de um pobre mortal, esquecido dos holofotes da mídia escandalosa, que enfrenta “loiras suadas” e até “morenas suadas”, a malzebier, proclamando que são melhores quando estão “mofadas”.
Não veja motivo para tanto alarido.

Lula Já Era

Em vez de Lula decidi chamar o ex-presidente da República, Luiz da Silva, por entender que o Lula nordestino, retirante da seca e metalúrgico, mesmo que de fachada, morreu, ética, moral e politicamente, frustrando milhões de brasileiros que como eu o admirava e era seu eleitor. O Lula mito, esperança, combate, que se dizia defensor do povo, assumiu o Poder e mudou radicalmente para pior. Seus governos aparelharam o Estado Brasileiro, usado em proveito próprio, de amigos e familiares. Aí estão os mais nefastos exemplos de beneficiamentos espúrios e danosos à nossa sociedade. Lula traiu o povo e o seu passado.

Péssimo uso do dinheiro público e tráfico de influência foram a regra do petismo. Milhões de reais foram mandados para Países de bandeira comunista, deixando o Brasil e o seu povo em segundo plano, precisando de investimentos e ações emergenciais do governo. O resultado está aí com milhares de famílias pedintes nos canteiros das cidades brasileiras.

Lula é hoje um “cidadão” comum, desmoralizado e morto política e moralmente. Ao contrário do que acontecia quando era considerado mito, atualmente Luiz da Silva não pode caminhar nas ruas porque é xingado e vaiado. Suas reuniões são fechadas para evitar manifestações de repúdio, reprovação. Como foram secretos seus atos de governo, contrários aos interesses do povo brasileiro.

O PT, partido que já foi seu, está desmoralizado e descaracterizado. E não lhe pertence mais. Resume-se a sectários e uma estrela sem brilho e sem futuro. No Rio Grande do Norte o PT tem uma sobrevida com Fátima Bezerra no governo do Estado buscando uma difícil reeleição. No Brasil o PT tenta apresentar um nome para a presidência da República, difícil e sem definição até agora. Lula já era.

Líderes do União Brasil disputam controle do novo partido

A fusão DEM/PSL poderá ficar comprometida e com problemas em todo o País em razão de desentendimentos entre integrantes das duas legendas. Aqui no Rio Grande do Norte a disputa pelo comando do União Brasil acontece entre a deputada Carla Dickson, suplente do deputado Fábio Faria, que assumiu o Ministério das Comunicações do governo Jair Bolsonaro e o ex-senador José Agripino Maia, que comandou o DEM durante vários anos. A nova sigla partidária terá uma boa representatividade no Congresso Nacional, particularmente na Câmara Federal, onde a previsão é de ter mais de 100 deputados na sua bancada. O União Brasil terá o número 44 e seus principais líderes nacionais são ACM Neto, prefeito de Salvador, Ronaldo Caiado, governador de Goiás, Luciano Bivar, ex-deputado federal e José Agripino Maia, ex-senador. O União Brasil fará parte da base aliada do presidente Jair Bolsonaro? Esse é o questionamento feito entre integrantes do novo partido. Uns, defendem uma aliança política com Bolsonaro, outros, não, daí o cerne dos desentendimentos. Tudo indica que a maioria do União Brasil, sucedâneo de DEM e PSL, prefere ficar longe do governo Bolsonaro, começando pelo norte-rio-grandense José Agripino Maia, que já declarou ser contra apoiar a reeleição do presidente em 2022. O certo é que o novo partido – denominado União Brasil – provocará uma expressiva reconfiguração na correlação de forças políticas no Congresso Nacional, principalmente na Câmara Federal. Resta saber se a legenda se consolidará e terá condições se superar os problemas neste ano pré-eleitoral visando participar do próximo pleito apresentando candidaturas fortes e competitivas.