“Fábio Faria cotado para o Senado”

O ministro Fábio Faria é no momento um dos auxiliares mais próximos do presidente Jair Bolsonaro e de melhor desempenho na articulação política do Governo Federal no Congresso Nacional, daí seu nome está sendo cotado para disputar a vaga no Senado, atualmente ocupada pelo petista Jean Paul Prates. Antes, Fábio foi citado como possível companheiro de chapa do presidente na busca da reeleição. Elegendo-se senador da República Fábio Faria, num eventual segundo mandato do presidente Bolsonaro, continuaria ministro, acomodando o pai, Robinson Faria no seu lugar na Câmara Federal. Fontes de Brasília informam ao blog que o sistema “bolsonarista” no Rio Grande do Norte está tendo dificuldades para formação de uma aliança política forte e competitiva com vistas as eleições de 2022, quando enfrentará o PT. Motivo: lideranças que poderiam estar juntas, integrando uma frente de oposição ao PT, a exemplo do prefeito Álvaro Dias e do deputado Ezequiel Ferreira poderão estar impedidas caso João Doria seja candidato a presidente da Republica. A lei eleitoral não permite. Rogério Marinho, que poderá deixar o ministério da Integração Regional nos próximos dias, segundo a mesma fonte de Brasília, saiu do PSDB, mas está alinhado com Álvaro Dias e Ezequiel Ferreira, e por essas razões não deverá compor o sistema de Bolsonaro no pleito de 2022. Resta saber, se Álvaro Dias, Ezequiel Ferreira e Rogério Marinho, a exemplo de Fábio Faria e do deputado, general Girão Monteiro, irão participar do palanque do presidente Jair Bolsonaro no Rio Grande do Norte. E isso só poderá ocorrer se Doria não for candidato a presidente da República.

“Cuidados sem alienação”

Reconheço a gravidade da pandemia do coronavírus, adoto cuidados básicos e necessários para evitá-la usando máscara e álcool gel (quase um banho, diariamente), mas não me alienei nem criei um ambiente de pânico como muitos estão criando. Tem gente por aí que contraiu outro tipo de doença em razão do desespero e da situação vexatória que criou. Não concordo que tenha chegado uma segunda onda. Como, se a primeira não acabou? Deixei de frequentar a feira livre de Lagoa Seca por considerar um local propício para proliferação do vírus, mas continuo jogando minha “pelada” nos sábados à tarde no campo do Potiguar em Parnamirim, pois é um ambiente amplo e arejado pela brisa natural, portanto, quase não oferecendo riscos. Frequento também a piscina do prédio onde moro, praticamente sem ninguém por perto, além da academia de ginástica com todos protegidos usando máscara e higienizando-se. Entendo que o aumento de casos de Covid no Brasil deveu-se a excessos praticados durante a campanha eleitoral. Agora, pós estrago, o governo está proibindo shows patrocinado pelo Estado e recomendando que os municípios cancelem eventos públicos e privados. Não é possível que agora as pessoas não se conscientizem da gravidade do problema e obedeça as recomendações necessárias para conter o avanço da doença. Aos governos – estadual e municipal – compete a edição de normas e até de multas para quem desobedecer o cumprimento de todo o protocolo. Festas de final de ano de ano novo devem ser proibidas, a exemplo de shows presenciais com artistas de fora recebendo altos cachês (a hora é de economizar). O momento agora é de cautela e preservação de vidas humanas.

Atuação parlamentar, prejudicada por pandemia

Numa avaliação sucinta e simplista pode-se afirmar que a atuação da bancada federal do Rio Grande do Norte na Câmara e no Senado tem sido discreta nesses tempos de pandemia. Foi um ano atípico onde os parlamentares estiveram condicionados à restrições impostas pelas autoridades sanitárias. As sessões presenciais não acontecem e alguns deputados e senadores aproveitam o tempo para incursões no interior do Estado, a exemplo do senador Styvenson Valentim, do PODEMOS. O capitão está adotando uma estratégia oportunista na tentativa de viabilizar sua candidatura ao Governo do Estado. Consta do seguinte: ele envia dinheiro para alguns municípios, através de emendas, e em seguida usa os meios de comunicação para colocar a população contra o prefeito local dizendo que os recursos estão chegando e que o povo fiscalize para saber onde estão sendo gastos. Agindo assim, o capitão-senador tenta angariar duas coisas: simpatia e voto. Os dois outros senadores, Zenaide e Jean, quase não aparecem por aqui. Na Câmara, o deputado Girão Monteiro, do PSL, se destaca dos demais. Ele tem percorrido o Estado, conversado com a população e participado de eventos oficiais mostrando ações do governo Bolsonaro. A sua atuação parlamentar tem sido efetiva. Walter Alves (MDB), Benes Leocadio (PTC), Rafael Motta (PSB), João Maia (PR), Betinho Rosado (Progressistas) e Carla Dickson (PROS),também tiveram suas atuações prejudicadas pela pandemia, mesmo assim tentam viabilizar recursos para ajudar o Rio Grande do Norte a sair da crise financeira a que está submetido. A petista Natália Bonavides cumpre os mandamentos radicais do seu partido, invade propriedades alheias e participa de atos públicos contra o governo em quaisquer circunstâncias, até mesmo o governo estando certo. É o sectarismo doentio.

Carlos Eduardo deve perder o PDT para Prates

O senador Jean Paul Prates deverá assumir o comando do PDT no Rio Grande em substituição ao ex-prefeito Carlos Eduardo Alves. Consta nos meios políticos que integrantes do Diretório Nacional do partido não estão satisfeitos com a atuação de Carlos Eduardo à frente da legenda no Estado onde o PDT só elegeu um prefeito ( o de José da Penha). Mas existem outros argumentos que depõem contra o ex-prefeito de Natal. Por exemplo: falta de compromisso no trabalho de fortalecimento da legenda no Estado, além de Carlos Eduardo ter votado em Bolsonaro, contrariando orientação da cúpula partidária. Outro fato que motiva a tomada do PDT de Carlos Eduardo Alves: ele não ter se empenhado na eleição municipal, ajudando a prefeitos e vereadores do seu partido. Simplesmente ignorou o pleito deste ano. Na capital o PDT elegeu cinco vereadores, mas o feito é atribuído ao empenho e articulação do vereador Paulinho Freire, que é do PDT, e ao esforço pessoal de cada um dos eleitos. Foram eles: Paulinho Freire, Aldo Clemente, Nina Souza, Robson Carvalho e Felipe Alves. Carlos Eduardo também é criticado pela falta de empenho na eleição de Álvaro Dias para prefeito de Natal, mesmo tendo indicado a vice-prefeita, Aila Cortez. Segundo uma fonte, integrantes do Diretório Nacional decretarão uma intervenção no PDT do Rio Grande do Norte e nomearão uma Comissão Provisória para posteriormente eleger o presidente que deverá ser o senador Jean Paul Prates. O futuro do ex-prefeito de Natal, de acordo com especialistas é incerto e duvidoso, principalmente pela falta de espaço que ele próprio construiu. Entendem os estudiosos da política do Estado que Carlos Alves não terá vez no sistema governista, liderado por Fátima Bezerra, nem tampouco na oposição ao atual governo, onde existem nomes fortes e entendimentos encaminhados e consolidados para efetivação de uma aliança forte com vistas às eleições de 2022. Realmente, o futuro político do ex-prefeito de Natal está ameaçado.

“ O retorno de Garibaldi”

O ex-senador Garibaldi Filho (MDB) examina a possibilidade de disputar uma vaga na Assembleia Legislativa nas eleições de 2022. Isso acontece após ele não ter conseguido se reeleger para o Senado no pleito de 2018, causando perplexidade, já que até então Garibaldi Filho era aclamado como o senador de 1 milhão de votos . A razão principal da sua provável candidatura é o fato dele ter anunciado há algum tempo que desejaria encerrar sua vida pública como começou, na condição de deputado estadual. Apesar do insucesso eleitoral, Garibaldi pode ser considerado um político vitorioso, já que se elegeu deputado estadual quatro vezes, prefeito de Natal, governador do Estado e senador da República Federativa do Brasil em três oportunidades. Foi também presidente do Congresso Nacional, onde teve comportamento conciliador, agregador e de diálogo com os seus pares. Garibaldi Filho foi ainda ministro da Previdência Social no governo Dilma Rousseff. Considerado “Governador das Águas” com as bênçãos de monsenhor Expedito, Garibaldi é o responsável pela implantação do maior projeto hídrico do Estado, levando água para vários municípios do Rio Grande do Norte através de um sistema de adutoras. O dinheiro foi adquirido com a privatização da Cosern. Sobrinho do ex-governador Aluízio Alves e filho de Garibaldi Alves, o provável deputado estadual é jornalista e advogado. Seu primeiro emprego público foi como chefe de gabinete do tio Agnelo Alves, então prefeito de Natal, cassado pelo regime militar. Mas, Garibaldi não esmoreceu com os descaminhos da família na política e tornou-se conhecido participando de programas de rádio, sendo o “Falando Francamente” na Cabugi o mais importante para o seu sucesso eleitoral pela grande audiência que tinha no horário do meio dia. Chamado de “senador de 1 milhão de votos”, Garibaldi Filho foi surpreendido na eleição de 2018 quando não conseguiu se reeleger. A partir de então, ficou enclausurado em casa, mas na última eleição trabalhou forte na campanha para reeleger o filho Walter Alves, deputado federal e seu sucessor natural na política do Rio Grande do Norte. De gestos simples com a marca da humildade, Garibaldi Filho tentará conquistar novamente o mandato de deputado estadual onde iniciou sua vitoriosa vida pública.