Vereador de Natal, Aldo Clemente poderá ser um dos nomes da nominata do PSDB a Câmara dos Deputados nas eleições de 2022. Neste domingo (27), Aldo participou, ao presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ezequiel Ferreira, de evento no Médio Oeste Potiguar.
Em Caraúbas, bateu papo com os prefeitos seridoenses Dr. Tadeu (Caicó), Serginho Fernandes (Serra Negra do Norte) e Galo (Florânia), todos filiados ao PSDB. Aldo também esteve com o presidente da Câmara Municipal de Caicó, vereador Ivanildo do Hospital (PSDB), vice-presidente da Federação das Câmaras Municipais do RN (Fecam/RN).
A fusão DEM/PSL pode resultar num partido de maior bancada na Câmara Federal com mais de 80 deputados federais e 7 senadores. O projeto da nova legenda é apresentar ao eleitorado brasileiro uma nova alternativa para a presidência da República que não seja Jair Bolsonaro (direita) e Luiz da Silva (esquerda). O novo partido terá 1 minuto e 43 segundos de tempo na TV com um caixa de 1 bilhão de reais distribuídos entre Fundo Eleitoral e Fundo Partidário. Fala-se nos meios políticos que o nome para presidente poderá ser o do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta. A dificuldade é que Mandetta não têm crescido nas pesquisas de opinião pública, o que inviabiliza uma candidatura competitiva. Outra alternativa é o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, um político jovem , mas considerado “insípido, inodoro e incolor”. Pouco conhecido no País. Uma forte liderança do DEM é ACM Neto, líder baiano, filho de Antônio Carlos Magalhães, que também poderia ser o escolhido, mas ACM Neto é um político da direita radical, o que inviabiliza uma candidatura de centro representada por ele. Outros nomes poderão surgir como opção num universo desprovido de lideranças políticas, mesmo vivendo-se num País plural de dimensões continentais como o Brasil. O surgimento de uma nova alternativa para presidente parece difícil, mas não impossível
O sistema oposicionista ao governo Fátima Bezerra, do PT, corre um sério risco de perder as eleições em 2022, já que o grupo identificado como “bolsonarista” continua dividido sem definir um nome com potencialidade político-eleitoral para enfrentar a petista nas urnas. O deputado Benes Leocádio, que colocou seu nome à disposição para disputar o governo parece que não tem recebido o apoio necessário para enfrentar a empreitada e o grande desafio. Benes é um municipalista destemido, mas isso só não basta. É preciso uma estrutura de apoio considerável para enfrentar um sistema de governo poderoso. Os ministros Rogério Marinho e Fábio Faria continuam se digladiando na tentativa de disputar o Senado, mas a lei da física diz que dois corpos não podem disputar o mesmo espaço no mesmo tempo. Diante de todo esse imbróglio ainda existe um fator que pode ser determinante para a oposição: mesmo consolidada uma candidatura forte para o governo o sucesso deste pleito dependerá fundamentalmente de como estará o presidente Jair Bolsonaro nas pesquisas de opinião pública perto do pleito de 2022. Se o presidente, recandidato, estiver bem, o seu candidato a governador do Rio Grande do Norte terá chances reais de vitória, ao contrário, o “bolsonarista”, candidato a governador pode sofrer uma grande derrota. Perderão os dois nas urnas. Agarrados. Portanto, o caminho da oposição no Estado é longo e árduo. Precisa, primeiramente se unir para enfrentar uma adversária, que mesmo estando num partido desmoralizado, o PT, Fátima Bezerra não pode ser subestimada. Fátima é matreira e está com a caneta na mão. O que ainda vale muito numa eleição.
O resultado da nota emitida pelo presidente Jair Bolsonaro, anunciando uma trégua na guerra com ministros do STF – Supremo Tribunal Federal, foi bom para o Brasil, mas ruim para ele pessoalmente. Parcela significativa do seu eleitorado, notadamente os mais radicais, não aprovou o recuo do presidente, pois queria o embate com Alexandre de Morais e seus pares.
Para muitos bolsonaristas, o ministro saiu fortalecido e Bolsonaro enfraquecido, depois de uma série de críticas feitas pelo governante ao comportamento dos ministros, na maioria das vezes, infringindo a Constituição. Mesmo assim, o entendimento é de que Bolsonaro agiu certo para o País superar a crise que vive. Mas a decisão não pode ser unilateral.
Os ministros do STF têm que fazer a sua parte. Precisam deixar a vaidade e os interesses pessoais para servir à Nação e ajudar no trabalho de reconstrução do País. O Senado e a Câmara Federal, também. Onde estão as Reformas Estruturantes para modernizar o País e impulsionar o seu desenvolvimento? A Reforma Política e a Reforma Tributária precisam ser incrementadas e aprovadas. Não existe mais tempo a perder com picuinhas alexandreanas. É agora ou nunca mais. A responsabilidade é de todos.