Vereador Aldo Clemente é reeleito presidente da ANSEMP

O vereador de Natal, Aldo Clemente, foi reeleito presidente da Associação Nacional de Servidores do Ministério Público (ANSEMP) e coordenador-executivo da Federação Nacional dos Trabalhadores dos MPs (FENAMP). O potiguar também é advogado, servidor do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) e especialista em Gestão Pública, Direito Administrativo e Processo Civil.

“Agradeço a todos que me confiaram mais um mandato como presidente da ANSEMP e coordenador-executivo da FENAMP, duas instituições que são imprescindíveis na defesa dos servidores dos MPs estaduais. Me sinto muito honrado em representar nossa categoria e acredito que essa reeleição é um reconhecimento ao trabalho que temos desenvolvido. Já celebramos muitas conquistas, mas temos muito a avançar. Para isso, conto com o apoio de todos”, pontuou Aldo Clemente, que seguirá à frente das instituições até 2025.

 O pleito da FENAMP foi realizado no domingo (27); já nesta segunda-feira (28) foi a vez da ANSEMP eleger o potiguar como presidente da associação. Os mandatos são de 3 anos para cada instituição.

 As eleições ocorreram durante o Encontro Nacional dos Servidores do MP, que começou no dia 27, em Brasília, e segue até esta terça-feira (29).

Blog do Heitor Gregório

Uma alternativa viável

Uma possível candidatura do ex-senador Garibaldi Filho a deputado estadual poderia encerrar a briga familiar envolvendo Henrique Eduardo, Walter Alves e o próprio Garibaldi Filho. As insatisfações começaram a partir do momento em que Henrique decidiu apoiar Benes Leocádio para deputado federal em vez do primo Walter na última eleição. Efetivada a aliança PSDB/ MDB, automaticamente Walter Alves estará fora da disputa interna com Henrique, já que o filho de Garibaldi será o companheiro de chapa com Ezequiel Ferreira, caso o presidente da Assembleia Legislativa aceite disputar o governo do Estado nas eleições de outubro. No início do processo de discussão com vistas à sucessão estadual, comentou-se que Garibaldi Filho poderia e desejava disputar uma vaga na Assembleia Legislativa, Casa onde iniciou sua vitoriosa vida pública. Garibaldi foi deputado estadual, prefeito de Natal, governador do Estado e senador da República, inclusive, assumindo a presidência do Senado. Foi também ministro da Previdência Social no governo Dilma Rousseff. O imbróglio entre os três tem causado perplexidade, dentro e fora da família Alves, já que Henrique e Garibaldi conviveram juntos mais de 50 anos e foram eleitos e reeleitos para cargos eletivos e executivos sucessivas vezes. Atualmente seguem caminhos diferentes movidos pelo destino e pelas incertezas da vida pública.

Governadora comete erros crassos que podem ser fatais

A governadora Fátima Bezerra, do PT, comete dois graves erros politico-eleitoral que poderão ser fatais para sua reeleição: o primeiro é convidar Carlos Alves para compor a sua chapa majoritária na condição de postulante ao Senado. O ex-prefeito de Natal divide o grupo petista pelo seu histórico de desatencioso, desagregador e traidor. Além disso, neste caso, Fátima comete uma injustiça com Jean Paul Prates, seu companheiro de partido e um bom senador. Carlos está empurrando Jean para fora com aval da governadora. O segundo erro acontecerá se ela mantiver o atual vice-governador, Antenor Roberto como seu vice. Antenor, que a exemplo de Carlos Alves, tem alguns “atributos” incompatíveis com a boa prática política, como, prepotência e desatenção, não acrescenta nada à chapa de Fátima Bezerra, já que é “dono” de um partido insignificante – o PC do B – que não tem votos e sobrevive as custas do Fundo Partidário há anos. Em política, erros crassos como estes poderão resultar na derrota de Fátima Bezerra nas urnas este ano. Além desses possíveis equívocos que a governadora comete, insistindo com Carlos Alves e Antenor Roberto, Fátima Bezerra precisa acalmar categorias funcionais insatisfeitas e reverter as pesquisas no item rejeição, que se apresenta altíssima. É grande o desafio da petista, que certamente não contará no seu palanque com Luiz da Silva (ex-Lula), em processo de extinção.

Ex-prefeito diz que “Carlos Eduardo é um político empinado” e perderá eleição para Rogério Marinho

O ex-prefeito de Jucurutu, Júnior Queiroz, considera Carlos Eduardo um político “empinado”, que segundo o Google é uma pessoa soberba, pomposa, que quase sempre está por baixo mas usa o “empinamento”do nariz para parecer superior. Júnior Queiroz acredita que a tendência é Carlos Eduardo perder a eleição para o Senado, já que deve ficar isolado na disputa caso seja confirmado candidato do sistema de Fátima Bezerra. Segundo ele, a governadora cometeu um erro político-eleitoral ao convidá-lo para ser seu candidato a senador, inclusive, fracionando o sistema governista. “Carlos é fraco e desagregador”, disse o ex-prefeito, defendendo em seguida o nome do ministro Rogério Marinho, que ele considera competente e trabalhador. Outro exemplo lembrado por Júnior Queiroz é o fato de Carlos Eduardo ter se incompatibilizado com os próprios correligionários do PDT que são vereadores em Natal. São eles: Paulinho Freire, Aldo Clemente, Nina Souza, Felipe Alves e Robson Carvalho. “Esses vereadores estão deixando a legenda por discordar do estilo autoritário de Carlos Eduardo”, ressalta o ex-prefeito de Jucurutu. E questiona: “como é que ele vai para uma campanha se nem os vereadores do PDT votam nele, e até estão deixando o partido?, observa Júnior Queiroz, reconhecendo que a melhor alternativa para o Rio Grande do Norte é eleger Rogério Marinho, senador nas eleições deste ano.

Vereadores de Natal esperam que Tribunal de Contas envie processo de Carlos Eduardo para apreciação e votação em plenário

Vereadores da Câmara Municipal de Natal continuam esperando o encaminhamento da votação que desaprovou as contas do então prefeito de Natal, Carlos Eduardo, referentes aos exercícios de 2013 e 2014. A decisão é do Tribunal de Contas do Estado, que após visita do ex-prefeito à aquela Corte, estranhamente silenciou e a matéria parece ter desaparecido da pauta e colocada na gaveta de um de um conselheiro. A atitude depõe contra uma instituição que tem a função de fiscalizar o Poder Executivo com isenção e se diz arauto da moralidade. O Tribunal de Contas do Estado precisa cumprir o que determina a lei e dar uma resposta à sociedade que espera o cumprimento das suas obrigações. Uma pergunta se faz necessária: o que está acontecendo nos escaninhos da Corte de Contas que o processo do ex-prefeito não sai da gaveta, principalmente porque existem prazos que estão sendo desrespeitados. No caso das contas do ex-prefeito de Natal, referentes ao exercício de 2013, o processo teria que ser concluído até 2014, portanto, no exercício subsequente como determina a lei. E não foi. Por quê? O processo precisa ser encaminhado à Câmara Municipal de Natal para votação em plenário. Se os vereadores decidirem manter a desaprovação das contas de Carlos Eduardo, recomendada pelo Tribunal de Contas, o ex-prefeito ficará inelegível por 8 anos e em consequência, privado de ser candidato nas eleições deste ano. A sociedade espera que o Tribunal de Contas cumpra a lei e a sua obrigação enviando a matéria para a Câmara Municipal de Natal para ser apreciada e votada pelos vereadores. Nada mais do que isso.