Fábio Dantas articula candidatura a governador

Três nomes para o Governo do Rio Grande do Norte articulam suas possíveis candidaturas para as eleições de 2022. Trata-se da governadora Fátima Bezerra, do PT, que tentará a reeleição, senador Styvenson Valentim, do Podemos, e o ex-vice governador Fábio Dantas, do Solidariedade. Considerado um político hábil e bom articulador, Fábio Dantas, que representa a nova geração da política do Rio Grande do Norte, pode se transformar na novidade e esperança da população em 2022. No momento ele tem visitado todo o Estado, conversando com lideranças políticas e assessorando prefeitos na elaboração de projetos que visam a alocação de recursos para financeiramente potencializar as administrações municipais, todas em dificuldades em razão da crise. Paralelo a isso, Fábio Dantas dialoga sobre política e eleições de 2022. O desafio do pretenso candidato a governador é unir a oposição em torno do seu nome para se transformar num candidato forte visando derrotar a petista Fátima Bezerra, em processo de desgaste político. Um dos principais protagonistas no próximo pleito, certamente será o ministro Rogério Marinho com quem Fábio Dantas tem um bom relacionamento e deve fazer uma composição político/eleitoral com vistas as eleições do próximo ano. Poderá ser, Fábio governador e Rogério senador. Especialistas da política estadual entendem que em 2022 será uma realidade diferente do que foi na eleição passada quando Fátima Bezerra enfrentou Carlos Alves, ex-prefeito de Natal, um candidato fraco, sem carisma e despreparado. Além disso, Fátima Bezerra terá no caminho uma crise que está empobrecendo o Estado e deixando a governadora fragilizada.

Vereadores insatisfeitos podem deixar legenda do PDT

As pretensões do ex-prefeito de Natal, Carlos Alves, de ser candidato do PT ao Senado em 2022, disputando a vaga deixada pela petista Fátima Bezerra, parece ter chegado ao fim com a decisão de Jean Paul Prates de disputar o mandato em 2022. Isto posto, o entendimento nos meios políticos é de que Carlos Alves não terá espaço no sistema do PT, nem tampouco no “bolsonarismo”, além do senador Styvenson Valentim, que também teria sido procurado pelo ex-prefeito de Natal para uma composição política. Styvenson tem reiterado que não quer nenhum político junto dele na sua campanha para governador. Segundo observadores da política, o PT abomina uma aproximação com o ex-prefeito de Natal por várias razões: primeiro, terá uma candidatura a senador do partido que é a de Jean Paul Prates; segundo, Carlos Alves votou em Jair Bolsonaro, e por último; o ex-prefeito tem um histórico político complicado por atos considerados de traição a correligionários e até a própria família quando afastou-se dos Alves para ficar oportunisticamente ao lado de Wilma de Faria, também abandonada quando o então vice-prefeito assumiu o comando da prefeitura. A história se repete: na última campanha, Carlos Alves impôs o nome de Aila Cortês para vice de Álvaro Dias e logo em seguida deixou Álvaro sozinho na campanha vitoriosa para prefeito de Natal. Agora mesmo, Carlos Alves tem sido ausente no combate à pandemia em Natal, a exemplo da própria vice-prefeita, indicada por ele, que não dá um “pio” sobre o grave problema, também deixando o prefeito só. Ainda durante a campanha eleitoral Carlos Alves abandonou candidatos a vereador do seu partido, o PDT, que graças ao esforço de Paulinho Freire elegeu uma expressiva bancada de 5 vereadores. Um pedetista histórico avalia que se o PDT continuar sob a presidência de Carlos Alves a tendência é os vereadores abandonarem a legenda. São eles: Robson Carvalho, Felipe Alves, Aldo Clemente, Paulinho Freire e Nina Souza. E o partido desaparecer do espectro político do Rio Grande do Norte. Literalmente.

“Coragem aqui morreu com o índio Poty”, diz advogado Ricardo Sobral

Por Ricardo Sobral

No Nordeste – e a Bahia é Nordeste, mesmo o baiano pensando que é suldestino – quem tem coragem de brigar é o pernambucano.
Pernambuco foi a província que mais se rebelou contra a Corôa Portuguesa. A cada revolta amputavam-lhe um pedaço do seu território. Se fosse em Pernambuco, poderia haver uma reação. Na Bahia, povo indolente e luxurioso, vai ficar nesse protesto do farol da Barra.
Aqui no RN, nem protesto acontece. Chega aqui uma alma sebosa fecha tudo e todo mundo baixa a cabeça, aceita a canga com facilidade. O norteriograndense – dói observar o fenômeno – é o povo mais medroso do Brasil. Coragem aqui morreu com o índio Poty.
Aliás, dizem que Felipe Camarão, grande guerreiro, nasceu em Pernambuco.
Só pode ser.

Portaria do Futuro: tendência que promete alavancar a segurança eletrônica em condomínios

Com a promessa de oferecer mais segurança e mais economia, o sistema de portaria remota é um bom exemplo de tecnologia aplicada aos condomínios e que deve alavancar a segurança eletrônica em 2021. Tendência em países da Europa, essa inovação tecnológica ganhou as regiões Sul e Sudeste do Brasil há alguns anos, mas agora está conquistando também os nordestinos.

A portaria remota é um exemplo perfeito de impacto na vida dos condôminos e é capaz de promover, de forma positiva, uma mudança de cultura e costumes. Aos poucos, os profissionais do setor têm mostrado o quanto essa inovação tecnológica pode facilitar os processos que envolvem segurança, comunicação, eficiência e praticidade.

Com a ajuda de uma central de monitoramento, a portaria remota permite o controle de acesso de visitantes e prestadores de serviços à distância. Para que tudo isso funcione perfeitamente, o condomínio precisa contratar uma empresa especializada e investir em uma aparelhagem que consiste em câmeras de segurança, sistema de identificação de moradores e conexão de internet para que as imagens sejam transmitidas em tempo real. Com a tecnologia adquirida, um interfone virtual passa a funcionar no celular dos condôminos, comunicando sem fio com a portaria do empreendimento e/ou portaria remota.

Entre as principais vantagens deste modelo de portaria estão a segurança, a eficiência, a economia e, ainda, a redução de ações trabalhistas. “A segurança é, sem dúvida, o ponto mais forte da portaria remota, uma vez que desenvolvemos sistemas inteligentes e integrados. As portarias virtuais trazem agilidade e facilidade nas entradas e saídas de pessoas, visitantes e entregas. Isso porque tudo pode ser feito através de permissões pré-definidas pelos próprios moradores ou proprietários, como reconhecimento facial e biometria. Além de oferecer uma redução de custos, em alguns casos, de até 50%, em tempos de pandemia é essencial para evitar o contato com outras pessoas”, pontua Silvânia Melo, gerente administrativa da Personal Terceirização e Monitoramento.

NÚMEROS

No Brasil, mais de 500 mil condomínios já adotaram a tendência. Em 2019, a Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese) previu uma alta de 30% no setor de portaria e monitoramento remoto para 2020. Com a pandemia, esse crescimento se consolidou e especialistas preveem que, em 2021, os números sejam ainda maiores. A pesquisa da Abese também apontou que as regiões Sul e Sudeste são as que mais concentram este serviço, sendo São Paulo a cidade com maior adesão, somando 43%. O estado é seguido por Paraná (13%), Rio Grande do Sul (9,2%) e Rio de Janeiro (8,4%).

Rogério Marinho atua como pré-candidato

O ministro Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional, tem se comportado como pré-candidato a um cargo eletivo nas eleições de 2022, que poderá ser governador do Estado, senador ou deputado federal. Nesta última semana ele visitou vários municípios do Rio Grande do Norte levando obras do governo federal, conversando com lideranças políticas (principalmente prefeitos) e participando de programas de rádio, onde manteve entendimentos administrativos e políticos, também. Rogério Marinho tem se constituído numa espécie de porta-voz do presidente Jair Bolsonaro com a missão de aproximá-lo do eleitorado nordestino. Habilidoso politicamente, Rogério demonstra capacidade de articulação e aglutinação para unir o grupo político do presidente no Estado e em consequência construir candidaturas fortes e competitivas, tanto ao governo do Estado, quanto à presidência de República, evidentemente. Entre os nomes do sistema “bolsonarista” para governador, destacam-se ainda, Fábio Faria, deputados general Girão Monteiro, Walter Alves, Beto Rosado, Benes Leocádio, Carla Dickson, Ezequiel Ferreira, Tomba Farias, Gustavo Carvalho, José Dias e Álvaro Dias, atual prefeito de Natal. De acordo com o deputado Girão Monteiro, todos esses nomes estão credenciados para disputar o governo pelos serviços prestados ao Rio Grande do Norte, entretanto, entende ser necessária a busca da união do grupo político de oposição ao governo estadual para que seja construída uma chapa forte com condições de vitória nas urnas em 2022. A governadora Fátima Bezerra, do PT, que deverá ser a opositora, não vive um bom momento, mas mesmo assim, líderes da oposição entendem que na condição de candidata, Fátima Bezerra não deve ser subestimada, pois diz o adágio popular que vitória só pode ser comemorada após a abertura das urnas.