Pesquisas: bagunça total.
O eleitorado brasileiro está atônito, surpreso e ansioso desejando que chegue o dia da eleição e o voto seja depositado livremente nas urnas, tantos são os números contraditórios e questionáveis divulgados pelas pesquisas de opinião pública. Nesse aspecto cabe uma célebre frase do comunicador Chacrinha: “venho para confundir e não para explicar”. Durante todo o pleito eleitoral desse ano o que se vê é uma proliferação de institutos de pesquisas, na maioria desconhecidos e de seriedade duvidosa. Isso, está colocando todos numa vala comum de descrédito e até de gozação. Chegou o momento da justiça adotar providências para disciplinar e moralizar esse segmento, atualmente sem controle e extrapolando os limites de tolerância. Quando se questiona a lisura dos resultados a opinião é uma só: “pesquisas existem para todos os gostos e bolsos”, insinuando que quem paga tem o resultado que deseja. Pesquisa é uma coisa séria, mas no Brasil está banalizada. Precisa uma intervenção das autoridades judiciais imediatamente. Alguém tem que questionar o Ministério Público para moralizá-las, voltando a ter a credibilidade de antes. Precisam ser feitas por profissionais competentes e qualificados para que não pairem dúvidas na cabeça do eleitor. As pesquisas transformaram-se numa bagunça total.