Joaquim Pinheiro

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Rompimento político entre Álvaro e Alves é iminente

Analistas da política do Rio Grande do Norte avaliam que o afastamento entre o prefeito Álvaro Dias e o ex-prefeito Carlos Alves é questão de dias, e que, inclusive, já se encontra em andamento em razão de vários fatores. O principal deles é a forma arrogante e autoritária como o ex-prefeito tem se comportado ao longo da sua vida pública, dificultando o relacionamento com os próprios correligionários. Alves, sempre viveu às turras até com vereadores da sua base de apoio na Câmara Municipal de Natal quando prefeito da capital inventado por Wilma de Faria, que diga-se, arrependeu-se. Desde o tempo em que foi candidato a governador, perdendo a eleição e logicamente ficando sem mandato, Carlos Alves tenta manter privilégios pessoais e “segurar” prepostos seus na administração municipal. Manteve a esposa na prefeitura e conta com mais de 200 cargos ocupados por pessoas de sua confiança e sob seu controle, que certamente vão infernizar a vida de Álvaro Dias. O lógico e racional é que o prefeito substitua-os por gente da sua confiança. Prováveis aliados do prefeito Álvaro Dias, a exemplo de Rogério Marinho e Robinson Faria, entre outros, certamente deverão ocupar esses espaços na administração municipal. Consta também, que existem distorções herdadas de Carlos Alves que precisam ser corrigidas, como altos salários pagos a apadrinhados da administração passada, além de empresas deficitárias que funcionam como cabide de empregos. Essa bomba com efeito retardado, certamente cairá na administração Álvaro Dias. Ainda sobre a futura participação do ex-prefeito no governo Álvaro Dias, sabe-se que Carlos Alves terá o mesmo tratamento que ele deu a Álvaro quando era vice-prefeito. Um seguidor de Álvaro usa uma frase popular para expressar o que pode e deve acontecer: “Carlos será tratado a pão e água para saber o que é bom”. Ou seja, do mesmo jeito que ele fez com Álvaro. Bem avaliado pela população, o prefeito Álvaro Dias está se constituindo numa alternativa de oposição ao PT para governador do Estado nas eleições de 2022. Até agora ele tem negado e resistido à tentação, mas em politica tem um termo que diz o seguinte: “quando o cavalo passa selado, o político tem que montar”. Do contrário, pode ser uma boa e única oportunidade perdida.

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