Fadiga Eleitoral

Costumo dizer que existe um fenômeno na política chamado “fadiga” eleitoral que acontece naturalmente com lideranças que permanecem muito tempo no Poder e por isso a imagem cansa o eleitorado. É o que aconteceu com Luiz Inácio, Garibaldi Filho, José Agripino, Henrique Eduardo e Carlos Eduardo, citando apenas alguns. O caso do ex-metalúrgico é mais grave porque soma-se à “fadiga” eleitoral casos graves de denúncias de corrupção. Luiz Inácio atingiu o auge da fama e de popularidade, mas agora foi iniciado um processo de desprestígio e queda nos seus índices de aprovação. A derrocada do então todo poderoso e do seu partido, o PT, começou com o chamado “mensalão e seguiram-se durante seus governos. Ele está deixando de ser o Lula carismático que dominava as massas populares que lhe elegeu presidente em três oportunidade para ser uma pessoa comum, um Luiz da Silva. De líder carismático e presidente respeitado, está se transformando num personagem que é motivo de gozação e galhofa onde chega. Os próprios “companheiros” não levam Lula a sério e o povo não acredita no que ele diz. Triste e melancólico fim.

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