Contra fatos não existem argumentos
A sabedoria política ensina que não se deve subestimar adversários e que a vitória de qualquer candidatura só deve ser comemorada depois de abertas as urnas. Existem vários casos de candidatos considerados eleitos que perderam as eleições e outros tidos como derrotados que se elegeram. A governadora Fátima Bezerra, do PT, está sendo considerada antecipadamente derrotada, e não é por aí: Paulinho Freire, do União Brasil, também era e todos sabem o que aconteceu. É o futuro prefeito de Natal. Outro exemplo flagrante é a derrota de Carlos Eduardo, do PSD, que iniciou na frente das pesquisas e não foi nem para o segundo turno. Partidários do ex-prefeito já estavam recrutando nomes para o secretariado dele. Natália Bonavides, do PT, ocupava o terceiro lugar e foi a segunda colocada depois de Paulinho Freire. Outra coisa: as campanhas eleitorais precisam ser profissionalizadas, pois não existe mais espaço para amadores. Significa dizer que o candidato deve ter uma boa equipe de trabalho, poderio econômico para fazer face a campanha e um marketing eficiente, além de empatia com o eleitorado. Alguns candidatos não tem todos esses atributos e vencem eleições, mas são exceção da regra. Voltando à governadora Fátima Bezerra: é prudente e aconselhável que os seus adversários não a subestimem, pois trata-se de uma política hábil e competente no quesito eleição. Por mais que se tenha restrições ao seu governo é preciso reconhecer que ela “desarnou”. Aí está o seu currículo e vida pública de sucesso. Ela se elegeu deputada estadual, deputada federal, senadora e governadora do Estado. É a tal história: contra fatos não existem argumentos.