Oligarquias em extinção no Estado
Essa eleição de 2024 pode marcar um fato histórico da maior relevância no espectro político do Rio Grande do Norte: o fim de um ciclo oligárquico no Estado chamado de Alves, Maia e Rosado. Na família Maia o nome de maior projeção foi o de José Agripino, prefeito de Natal, governador e senador da República, que perdeu a eleição para deputado federal e hoje é presidente do União Brasil. Outros nomes de destaque do clã Maia foram Tarcísio, Lavoisier e Wilma. Aluízio foi o representante maior da família Alves, que tem também Henrique Eduardo com mais de 10 mandatos na Câmara Federal e Carlos Eduardo. Esse último, deputado estadual e prefeito de Natal, uminvenção de Wilma de Faria que depois foi traída por ele e arrependeu-se. Recentemente Carlos Alves foi derrotado para governador, senador e prefeito de Natal no primeiro turno. Agora, fala-se nos meios político que Carlos Eduardo será o chefe de gabinete do futuro prefeito de São Gonçalo do Amarante, Jaime Calado. Outro Alves, Garibaldi, teve uma passagem vitoriosa na política mas perdeu a última eleição para o Senado e teve como opção vestir o pijama. Seu filho Walter é vice-governador e está tendo uma sobrevida na política do Rio Grande do Norte, já que é refém da governadora Fátima Bezerra. Uma possível alternativa é Walter disputar uma vaga na Assembleia Legislativa. Comenta-se, entretanto, que Fátima permanecerá no governo até final do seu mandato, já que não está bem nas pesquisas e pode perder numa disputa para o Senado. Os Rosado estão fora da política, pois não tem nenhum deles com mandato eletivo e praticamente foram alijados da vida pública pelo atual prefeito de Mossoró, Alisson Bezerra, um integrante da nova geração de políticos do Estado que seguramente terá futuro e projeção na política estadual.
como sempre uma ótima análise da política do RGN