poderá ser candidato a governador e Ezequiel senador
Articulações políticas com vistas às eleições de outubro estão em curso e devem ser intensificadas a partir de agora, já que a data do pleito é 6 de outubro próximo. Os partidos estão consolidando alianças políticas e os candidatos discutindo estratégias e apoios além da busca incessante do voto do eleitor para garantir o sucesso eleitoral nas urnas. Ainda bem que o brasileiro tem direito ao voto, maior capital político para preservação da democracia. A governadora Fátima Bezerra, do PT, ainda não definiu se será candidata ao Senado, à Câmara Federal ou se permanecerá no cargo. Matreira, certamente ela buscará a melhor alternativa para se eleger, certamente à deputada federal. A tarefa não será fácil diante dos altos índices de desaprovação do seu governo, mas Fátima Bezerra aprendeu a lição rapidamente e por isso não deve ser sobestimada. O deputado Ezequiel Ferreira, atual presidente da Assembleia Legislativa, um político hábil, cauteloso e competente, também não vai para aventura. Ele, certamente decidirá depois de uma análise criteriosa do cenário político-eleitoral do Estado, durante todo o pleito, para então decidir se disputará uma vaga no Senado ou se irá para a reeleição. Tudo indica que a candidatura de senador é a que mais lhe atrai. Outro que analisa com cautela o quadro político é o senador Stivenson Valentim, do PODEMOS. Prefeitos de vários municípios do Estado desejam que Stivenson seja candidato ao Governo, já que ele conquistou a simpatia e tem agradado os prefeitos com recursos de emendas parlamentares, permitindo assim, melhorias para as gestões públicas independentemente de cores partidárias. O senador Rogério Marinho, do PL, também quer ser governador representando o “bolsonarismo” no Estado. E, segundo afirmam, não existirá disputa entre os dois, de acordo com os próprios senadores. Questionados sobre o assunto, informam que será feita uma pesquisa e o melhor colocado é o candidato a governador com apoio do outro. O prefeito Álvaro Dias deseja disputar o mandato de senador ou governador, mas vai ficar sem mandato a partir de janeiro de 2025 e a eleição para senador e governador só acontecerá em 2026, portanto o prefeito sem mandato, o que não é bom para político nenhum. Já dizia o então deputado José Adecio: “político sem mandato só quem bate nas costas dele é o vento”.