PT boicota candidatura de Rafael Mota
O processo sucessório de Natal ainda apresenta um cenário de indefinição mesmo faltando poucos meses para o pleito desse ano quando o natalense elegerá o futuro prefeito da capital para substituir o atual Álvaro Dias, do Republicanos. Serão pouco menos de 7 meses de negociações, acordos e entendimentos para efetivação de alianças políticas com vistas à conquista do Poder. Até o momento 5 nomes estão sendo apresentados ao eleitorado. São eles: Paulinho Freire (União Brasil), Carlos Eduardo (PSD), Rafael Motta (PSB), Natália Bonavides (PT) e o deputado General Girão Monteiro (PL). Paulinho Freire é o postulante com maior capacidade de articulação e aglutinação, podendo em razão disso unir a oposição, ter ganhos eleitorais e potencializar sua candidatura. A exemplo de Rafael Motta que é também um bom articulador. No entanto, Rafael está sendo boicotado pelo PT que não quer sua sua candidatura em hipótese alguma. A petista Natália Bonavides carrega o estigma do sectarismo doentio e por isso pode não ter sucesso na disputa eleitoral desse ano. Carlos Eduardo tem o desafio de mostrar o que fez por Natal nas vezes que foi prefeito. Será uma tarefa difícil porque os problemas continuam perturbando a vida do natalense, em particular do prefeito Álvaro Dias que tenta resolvê-los. Os piores são o trânsito caótico e os alagamentos em Natal. O prefeito tem inúmeras obras em andamento na capital e o seu apoio poderá ser decisivo para o candidato que vier se compor nas eleições de outubro. Nos meios políticos tem-se como certo o apoio de Álvaro Dias à candidatura de Paulinho Freire, cujo anúncio deverá ser nos próximo dias. Uma coisa é certa: o prefeito de Natal não apoiará a candidata do PT Natália Bonavides. Outro nome citado para prefeito é o do deputado general Girão Monteiro, principal representante do “bolsonarismo” no Estado. Ele realiza um bom mandato, mas tudo indica que o general fará uma composição politico-eleitoral com o candidato do União Brasil Paulinho Freire.