Joaquim Pinheiro

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Reforma Tributária: mais perdas do que ganhos

Especialistas e empresários entendem que a Reforma Tributária, aprovada recentemente na Câmara Federal, trará mais prejuízos para o bolso do brasileiro do que vantagens. Dizem até, que em vez de “arcabouço” devia ser chamada de “arcabolso”, numa perspectiva pessimista do que poderá acontecer. De qualquer forma, entende-se como uma tentativa de discutir e aprovar uma projeto importante para a vida de todos nós, posto na pauta política há mais de 30 anos. Consta no texto aprovado que foram eliminados alguns tributos, a exemplo de IPI, PIS e Cofins, e foi criado o CBF – Contribuição sobre Bens e Serviços, provocando um aumento da alíquota para 25 por cento, sobrecarregando mais ainda o bolso do contribuinte e a insuportável carga tributaria. Ninguém gosta de pagar imposto, mas é necessário para manter a máquina estatal funcionando com o objetivo de atender as necessidades básicas da população, como saúde, educação e segurança. O ideal seria taxar quem ganha mais em vez de penalizar quem recebe menos, como acontece atualmente no Brasil. Como dever de justiça é oportuno destacar um ponto importante: a Reforma Tributária determina que proprietários de jatinhos, iates, lanchas e donos de heranças sejam tributados. Outro destaque positivo: a cobrança de impostos será feita no destino e não na origem. Essa decisão beneficia sobremaneira a Região Nordestina, que é um dos principais produtores de energias renováveis e petróleo, também.

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