Joaquim Pinheiro

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Natália terá missão árdua em 2024

A deputada Natália Bonavides deverá mesmo ser candidata à prefeita de Natal representando o petismo na disputa municipal de 2024. Ela será apoiada incondicionalmente pela governadora Fátima Bezerra, que é a maior liderança do Partido dos Trabalhadores no Rio Grande do Norte. Natália, que se reelegeu deputada Federal com mais de 100 mil votos, terá a árdua missão de enfrentar o poderio do prefeito Álvaro Dias, que certamente apoiará um nome forte e competitivo para prefeito da capital. Natalia, enfrentará também, os opositores do PT ao “centro“ e a “direita”, o que não será fácil. O candidato apoiado por Álvaro Dias poderá ser o deputado Paulinho Freire, do União Brasil, partido comandado no Estado pelo ex-senador José Agripino Maia. Portanto, a tarefa da deputada do PT é muito difícil. Segundo especialistas, a “esquerda” detém 30 por cento do eleitorado e para vencer uma eleição o candidato precisa conquistar votos do “centro”. A equação torna-se complicada em razão do perfil sectário da deputada Natália Bonavides, considerada “rainha” das invasões. No segmento da “direita” tem o deputado Paulinho Freire, que é um liberal, transita bem junto à todas as lideranças e é um bom articulador. Outra liderança da “direita” que poderá ser o nome para prefeito de Natal é o deputado General Girão Monteiro, do PL, que tem a vantagem de ser o principal representante do “bolsonarismo” no Estado, reelegeu-se deputado federal e realiza um bom trabalho na Câmara Federal. Além disso, o general-deputado tem atendido os pleitos feitos pelo prefeito de Natal viabilizado recursos para a atual administração municipal para obras importantes em andamento.
O outro representante da “direita” e do “bolsonarismo” no Rio Grande do Norte é o deputado estadual, Coronel Azevedo, que também foi eficiente no primeiro mandato e está sendo, igualmente, no segundo. De acordo com projeções, qualquer candidato, tanto de “esquerda” quanto de “direita”, terá que buscar votos do “centro”, que conta com 40 por cento do eleitorado. Só assim, o candidato poderá ter chances reais de vitória nas eleições, daí a vantagem de uma candidatura de “direita”, que é identificada ideologicamente com o “centro” e tem mais poder de articulação.

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