Novo Projeto de Poder em articulação no Estado
Um projeto de Poder está em curso nos bastidores da política do Rio Grande do Norte a partir de uma nova realidade demonstrada nas urnas e do longo tempo de atuação dos principais líderes do Estado na atividade politica. As oligarquias Alves, Rosado e Maia exauriram-se no tempo e o eleitor decidiu “aposentar” vários políticos tradicionais detentores de mandatos, tanto no executivo quanto no legislativo, ocasionando uma expressiva renovação, espera-se para melhor, dentro da dinâmica das eleições majoritárias e proporcionais. Mesmo assim, o ex-senador José Agripino, que tem serviços prestados ao Estado e elegeu – se inúmeras vezes, prefeito de Natal, governador e senador, mantém-se na ativa como presidente de um importante partido – o União Brasil – que elegeu dois deputados federais, Paulinho Freire e Benes Leocádio, e dois estaduais, Ivanilson Oliveira e Taveira Júnior. Walter Alves, eleito vice-governador, deverá integrar o novo projeto de Poder, até porque será governador em 2026 e é um político da nova geração. Rogério Marinho, eleito senador da República com expressiva votação superior a 700 mil votos, será certamente o grande comandante da oposição no Rio Grande do Norte. Existe a possibilidade de Rogério ser presidente do Senado ou assumir um ministério caso Jair Bolsonaro reeleja-se presidente. Rogério é atualmente o principal nome da política do Rio Grande do Norte. Dois outros nomes a ser considerados nesse novo espectro da política do Estado são o prefeito Álvaro Dias, que pretende disputar o governo do Estado ou o Senado em 2.026 e o deputado Ezequiel Ferreira de Souza, que foi reeleito com mais de 70 mil votos. Ezequiel é um político hábil e bom articulador que poderá disputar o Senado da República ou o Governo do Estado em 2026. Outros nomes, a exemplo do deputado General Girão, Paulinho Freire, Benes Leocádio, entre vários outros, poderão se integrar ao novo projeto de Poder em articulação na política do Rio Grande do Norte.