Styvenson caminha para o esquecimento ou para a consagração
O ex-deputado José Adecio que exerceu vários mandatos na Assembleia Legislativa e foi prefeito de Pedro Avelino, já dizia na sua sabedoria de homem simples do campo, criador de boi e carneiro, que o político tem que ter lado e cara, numa referência negativista aos que mudam de partido e de líderes a vida inteira. Adecio, permaneceu no PFL/DEM a maioria do seu tempo de vida pública, sempre ao lado do então governador e senador José Agripino, de que foi auxiliar na antiga e extinta CIDA – Companhia Integrada de Desenvolvimento Agropecuário. Entretanto, o que se verifica atualmente são políticos mudando de partido e de lado a todo momento. O deputado Vivaldo Costa, conhecido nos meios político como “Papa Jerimum”, costuma dizer que “longe do Poder não tem salvação”. Outro governista convicto, deputado Raimundo Fernandes, que mantém seu gueto eleitoral no Alto Oeste, segue a mesma prática do papa, daí ter sido eleito várias vezes com “bençãos” de governadores, sejam eles de quais partidos forem. No momento, Vivaldo e Raimundo viraram agregados da petista Fátima Bezerra. A citação inicial serve para agregar conceito junto ao senador Styvenson Valentim que até agora não se sabe o que danado ele é nem o que pensa, Styvenson não tem lado nem cara e continua uma incógnita – para ele próprio e para o eleitor. Polêmico, sem posição definida e com futuro incerto na política do Rio Grande do Norte, o capitão que virou senador sem ser conhecido no Estado, caminha para o esquecimento ou para a consagração.