Joaquim Pinheiro

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Ganhando sem trabalhar, cargo de vice devia ser extinto

Informa-se nos meios políticos que o vice-governador Antenor Roberto, do PC do B, não ficou satisfeito com a decisão da governadora Fátima Bezerra, do PT, de excluí-lo da chapa majoritária governista para dar lugar ao novo aliado, deputado Walter Alves, do MDB, para ser seu companheiro de chapa na condição de candidato a vice-governador. Não se sabe, entretanto, se o amuo de Antenor Roberto é por se sentir injustiçado pela governadora ou por extrema vaidade. Podem ser as duas hipóteses. Na verdade, o vice-governador Antenor Roberto foi uma figura “decorativa” durante todo o atual governo, limitando-se a tirar fotografia ao lado da chefe para aparecer e dar entrevistas sem ter o que dizer. Em determinadas ocasiões, demonstrando ter como marca a prepotência e a arrogância. O cargo de vice tem que ser repensado numa provável Reforma Política que deverá acontecer no Brasil para corrigir distorções e equívocos como esse do cargo de vice. O cidadão se elege vice e fica quatro anos na ociosidade recebendo dinheiro público sem trabalhar e sem nada produzir. Analistas políticos entendem que o atual vice-governador não tem do que reclamar, já que pertence a um partido medíocre, o PC do B, e não tem voto pessoal para potencializar a chapa majoritária que tem como recandidata a governadora. Cabreira, como é, Fátima Bezerra deve ter avaliado que fará melhor negócio ao lado de Wálter Alves, do MDB, do que aliada a Antenor Roberto, dono de um partido sem capilaridade e sem capital eleitoral.

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