Joaquim Pinheiro

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Candidatura de Rafael ao Senado pode se tornar competitiva

Costumo afirmar que política é uma arte que não é para todos, portanto, tem que ter vocação e sabedoria para lidar com ela no seu dia a dia e nas transformações que são impostas. Um exemplo de como não saber lidar com a política e suas nuances é o ex-prefeito Carlos Alves. Pelo seu comportamento estranho, inábil e desagregador. Ele poderia até ter sido um nome de projeção da família Alves, mas não foi nem será. O seu comportamento nocivo e danoso prejudica o próprio. Por isso, caminha para o esquecimento na política. Além de se incompatibilizar com todo mundo, Carlos Alves incorpora mais um item na sua biografia política: dubiedade. Como é que ele vai explicar sua subida em palanques antagônicos? Ciro Gomes, seu candidato a presidente, crítica Lula contundentemente, inclusive com adjetivos poucos republicanos, responsabilizando-o por malfeitos no governo petista e outros adjetivos que desabonam a conduta do ex-mito e ex-líder dos trabalhadores. O projeto para o Senado está cada dia mais complicado para o ex-prefeito e para piorar mais ainda, surge a candidatura do deputado Rafael Motta que pode se tornar competitiva e afastar definitivamente Carlos Alves da disputa para o Senado. O ex-prefeito não agrada o petismo sectário, que certamente votará em Rafael em vez de Carlos Alves para senador.

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