Segmentos do PT continuam resistindo ao nome de Carlos Alves.

A provável substituição do ex-prefeito Carlos Alves na chapa da governadora Fátima Bezerra tem sido comentada com frequência nos meios políticos do Estado nos últimos dias, principalmente junto a segmentos do sistema governista. Integrantes do PT continuam resistindo contrariamente ao nome do ex-prefeito para senador de Fátima com o mesmo argumento: Carlos Alves desagrega e não soma praticamente nada à chapa majoritária governista. Além disso, tem outros inconvenientes, segundo um observador da política norte-rio-grandense. Um deles, é o fato de ter Alves demais no sistema da governadora – Walter Alves, Garibaldi Alves, Henrique Alves e ele, Carlos Alves. Personagens esses que já foram adversários históricos e instrumentos de ataques aos petistas, chamando-os de “oligarquia atrasada, retrógrada que só causaram prejuízos ao Rio Grande do Norte”. Outra alegação dos petistas insatisfeitos é a troca de Jean Paul Prates (um senador fiel à governadora que faz um bom trabalho no Senado), por Carlos Alves (um político incompetente e inconfiável). O ex-prefeito também enfrenta problemas junto ao seu partido – o PDT, que tem Ciro Gomes como pré-candidato a presidente da República e precisa de um palanque nos Estados. Com Carlos Alves “acoloiado” com Fátima Bezerra, Ciro Gomes fica sozinho no Rio Grande do Norte, mesmo sabendo-se que nesse caso é melhor ficar só do que mal acompanhado.

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