Militância do PT não aceita ex-prefeito na chapa com Fátima Bezerra
A arte de fazer política com sabedoria e se manter nela por muito tempo não é uma tarefa fácil nem é para todo mundo. O último exemplo de como não se faz política com competência e racionalidade é o ex-prefeito de Natal, Carlos Alves. Ele entrou na política por iniciativa do primo Garibaldi Filho, que lhe deu um cargo público de secretário de Estado e posteriormente o elegeu deputado estadual. Em seguida ele deu o troco traindo Garibaldi e a própria família Alves. Aliou-se a Wilma de Faria que o fez vice-prefeito de Natal. Depois, com ajuda de Wilma elegeu-se prefeito de Natal e logo no início da administração demitiu o povo de Wilma, desconheceu o Poder Legislativo, incompatibilizou-se com todo mundo e afastou-se da responsável pela sua ascensão numa atitude de ingratidão explícita. Carlos Alves, é um pseudo líder, fez uma administração ruim (aí estão os problemas de Natal), mas conseguiu se reeleger, pois o povo, como disse Pelé há mais de 40 anos, não sabe votar. Atualmente, Carlos Alves tenta voltar à vida pública barganhando um mandato de senador. Tenta se compor com a governadora Fátima Bezerra, mas a militância do PT está reagindo contra por entender que o ex-prefeito é um intruso e descumpridor de compromissos. Os petistas querem manter o candidato natural e correligionário fiel à governadora, senador Jean Paul Prates na chapa com a governadora. Na sua ânsia desmedida de Poder, Carlos Alves também tentou se aproximar do capitão Styvenson Valentim, pré-candidato a governador e ao sistema “bolsonarista”, mas foi rejeitado por ambos. O senador do Podemos diz que não quer acordo com políticos tradicionais e os integrantes do sistema de Jair Bolsonaro não querem caminhar ao lado de quem criticou o presidente para agradar o PT em algumas oportunidades. Por essas e por outras, O ex-prefeito continua “boiando” como se diz no popular . Caminha para o ostracismo político e em consequência para o esquecimento.
Muito boa a analise sobre Carlos Eduardo ele falha nas alianças ,vai difícil ter um espaço no momento político atual ,espero que ele seja coerente e defina um lugar..