Joaquim Pinheiro

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Críticas de Ciro Gomes e de Carlos Alves ao PT podem inviabilizar aliança com Fátima Bezerra

Partidos políticos poderão fazer coligações na chapa majoritária , o que significa dizer que o MDB de Garibaldi Filho poderá se coligar com o PT da governadora Fátima Bezerra – ou outro partido qualquer – nas eleições do próximo ano, a não ser que a cúpula emedebista edite uma resolução interna proibindo a coligação. No caso, se o partido insistir – à revelia do Diretório Nacional – poderá haver uma intervenção no Diretório Estadual proibindo, assim a pretensa coligação partidária. No caso do ex-prefeito Carlos Alves, a situação é complicada porque o PDT é comandado pelo pré-candidato à presidência da República, Ciro Gomes, adversário do petismo. Ciro tem feito criticas contundentes ao dono do PT, Lula da Silva, o que pode inviabilizar definitivamente o projeto político de Carlos Alves, já fragilizado. Recentemente o ex-prefeito de Natal criticou a governadora Fátima Bezerra dizendo que se fosse governador fazia as coisas diferentes. Além disso, existe um ambiente de desconfiança dos petistas com Carlos Eduardo Alves em razão da maneira arrogante como ele trata aliados e até correligionários. Chegaram a cunhar uma frase para definir o comportamento do ex-prefeito: “com Carlos a gente ganha mas não leva”. Com relação ao MDB é mais fácil uma aliança com o PT em razão de circunstâncias favoráveis, já que os dois partidos foram aliados e sempre tiveram uma boa convivência, inclusive, foram parceiros nos governos Lula e Dilma. Garibaldi Filho foi ministro de Dilma e Henrique Eduardo foi líder de Lula na Câmara Federal. Portanto, existe um bom relacionamento entre PT/MDB, o que facilita uma aliança em 2022. O que não acontece com o PDT de Ciro Gomes.

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