Líderes políticos intensificam articulações
Principais lideranças políticas mais influentes do Rio Grande do Norte, entre elas a governadora Fátima Bezerra (PT), prefeito Álvaro Dias (PSDB), presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB), presidente da Câmara Municipal de Natal, Paulo Freire, além dos ex-senadores José Agripino (DEM), Garibaldi Filho (MDB) e ex-prefeito Carlos Eduardo, estão intensificando as articulações políticas visando o pleito do próximo ano. Constam ainda dessa lista Rogério Marinho, Fábio Faria, o deputado general Girão Monteiro e Benes Leocádio.
A governadora Fátima Bezerra precisa equilibrar o processo pré-eleitoral atraindo um companheiro de chapa para vice e outro nome com densidade eleitoral para senador. Na disputa interna entre Garibaldi Filho ou Carlos Eduardo para senador de Fátima Bezerra, parte da própria família Alves não aceita a indicação do ex-prefeito de Natal sob a alegação de que Garibaldi está melhor nas pesquisas. Entretanto, tudo indica que a indicação de Walter Alves para vice de Fátima Bezerra está consolidada.
Na oposição, percebe-se um grande silêncio, mas capaz de gerar fatos que possam criar novas alternativas para o governo do Estado e para o Senado. O deputado Benes Leocádio diz que continua pré-candidato, mas essa semana foi surpreendido com declarações da deputada do seu partido, o Republicanos. Eudiane Macedo declarou que ele (Benes), havia retirado sua postulação. O fato é que a oposição não consegue se unir. Continuando o impasse entre Fábio Faria e Rogério Marinho, o próprio Benes afirma que não irá para aventura política. A informação é de que Benes poderá disputar mandato de deputado estadual. Outros nomes pelo sistema “bolsonarista” para o governo do Estado são o prefeito Álvaro Dias e o general Girão Monteiro, parlamentar mais próximo do presidente Jair Bolsonaro que tem desempenhado um bom trabalho no seu primeiro mandato. Álvaro Dias declarou há algum tempo que não será candidato a governador, mas tem deixado o radicalismo das declarações para assumir uma narrativa diferente. De flexibilização, digamos assim. Num certo momento, Álvaro Dias ao ser questionado por um jornalista inverteu a pergunta: “quem é que não quer ser governador do seu Estado”. A continuar essa briga interna na oposição, quem sairá ganhando é a governadora Fátima Bezerra, que também precisa se organizar para não ser surpreendida. Fátima tem uma alta rejeição e precisa administrar esse ônus com competência, além das alianças e substituições que precisa fazer para potencializar sua recandidatura. Política é uma arte e como tal precisa ser bem trabalhada. É esperar.