Joaquim Pinheiro

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Decisão Extemporânea e Monocrática

A euforia tomou conta do “lulopetismo” e agregados após a decisão do ministro Edson Fachin de isentar de culpa um sujeito investigado, julgado e condenado em todas as instâncias . Pior: a decisão do ministro “dilmista”, foi monocrática, mesmo ele fazendo parte de um colegiado, desmoralizando, não só a Corte a qual pertence, mas integrantes dos demais poderes que condenaram Luiz da Silva, após uma longa investigação. O ato extemporâneo não respeitou ninguém, notadamente a maioria do povo brasileiro que clama por ética, honestidade e pelo fim da impunidade e da corrupção. A expectativa agora é que o STF – Supremo Tribunal Federal torne se efeito a decisão de Fachin, mantendo as condenações do ex-líder petista. Se isso não for feito e Luiz da Silva tenha seus direitos políticos restabelecidos, seria bom que ele fosse candidato a presidente para ser derrotado nas urnas. Mas a possibilidade de candidatura dele é remota, já que a rejeição ao seu nome existe dentro do seu próprio partido. Seria muito “cara de pau” por parte dele, já que Lula traiu seu passado e o povo brasileiro com suas lorotas e falcatruas. E aonde vai é vaiado. A fase dele passou e com ela a aura de mito e líder que foi. Naquela época , Lula elegeu-se na quarta tentativa com apoio de significativa de parcela do empresariado, tendo à frente José Alencar (seu vice), era considerado mito e não levava a pecha de corrupto. O tempo é senhor da verdade.

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