Política passa por mudanças
A política partidária é uma ciência fascinante e importante quando bem praticada, mas é também a “ciência da ingratidão” e danosa quando exercida longe de padrões éticos e morais. Mas, a política está passando por um processo de mudança e depuração. Quando foi que se viu no Brasil a prisão de tanta gente dita “importante” pela prática de malfeitos? O exemplo emblemático é o do ex-torneiro mecânico Luiz da Silva, denunciado por corrupção. Por “manobras judiciais” ele saiu da cadeia e continua “esperneando” querendo ser candidato a presidente da República. Devia ter autocrítica e saber que seu tempo, de triste memória, passou. O Brasil não precisa dele. Existe atualmente no Brasil-político uma expressiva falta de liderança que só o exercício democrático pode revelar o aparecimento de líderes nacionais. Em Pernambuco surge o jovem João Campos, eleito prefeito de Recife. Ele é filho do ex-governador Eduardo Campo, que morreu num desastre aéreo. João Dória, em São Paulo, está mais para caixeiro-viajante de vacinas do que líder nacional. Luciano Huck é uma piada de mal gosto. ACM Neto, da Bahia, parece ter a verve política do avô Antônio Carlos. É considerado uma liderança emergente no cenário político nacional. O futuro caminha para o aparecimento de novas lideranças desprovidas de radicalismo doentio, tanto a direita quanto a esquerda. Essa parece ser uma tendência mundial. O Brasil é um País rico de povo pobre que precisa ser repensado, notadamente na sua forma de fazer política. Para mudar essa dura realidade é preciso que surjam novos líderes comprometidos com as mudanças que devem ser feitas objetivando um futuro melhor para as novas gerações. As mudanças passam pela aprovação de reformas estruturantes seguidas de um Pacto Federativo para melhorar o relacionamento entre os Poderes. Com mais equidade e justiça na distribuição dos recursos da União para Estados e Municípios.