“Falta espaço para Carlos Eduardo conseguir mandato”
Nem mesmo a pandemia com sua face cruel e devastadora arrefeceu os ânimos de alguns políticos que desejam conquistar mandatos eletivos nas eleições de 2022. Exemplos disso, são o atual senador Styvenson Valentim, do PODEMOS e o ex-prefeito de Natal, Carlos Alves, do PDT. Os dois movimentam-se na articulação política buscando espaços e apoios na tentativa de viabilizar seus projetos de futuro. O senador, que surpreendeu na eleição para o Senado, agora quer ser governador, abandonando um mandato antes da sua metade de 4 anos. Seria uma traição aos seus eleitores? Ele já iniciou uma maratona de visitas pregando o discurso da moralidade e do repúdio a todo mundo, colocando-se como o mais honesto de todos e o arauto da ética e da moralidade. Cabe aqui uma pergunta: e no Senado, o que foi que Styvenson fez até agora? O ex-prefeito de Natal também se movimenta na busca de espaço, mas tem encontrado dificuldades. Nos meios políticos informa-se que Carlos quer ser o senador de Styvenson em 2022 ou o senador de Fátima Bezerra na reeleição da governadora, caso ela não seja candidata ao Senado ou a deputada federal. As duas últimas hipóteses são as mais prováveis no caso de Fátima. Se a governadora for candidata à reeleição, poderá, no entanto, “intimar” Jean Paul no sentido de que ele ceda o lugar para Carlos Alves disputar o Senado, acomodando Jean em outra candidatura que poderá ser de suplente ou de deputado estadual. Não pode federal porque a cadeira é ocupada pela “queridinha imexível” Natália Bonavides, a musa das invasões. No sistema político- eleitoral liderado pelo presidente Jair Bolsonaro no Rio Grande do Norte também não tem espaço para Carlos Alves, já que o nome preferencial do governo é o do ministro Fábio Faria. Realmente está difícil para o ex-prefeito de Natal conseguir um mandato para sair do ostracismo político.