“Cuidados sem alienação”
Reconheço a gravidade da pandemia do coronavírus, adoto cuidados básicos e necessários para evitá-la usando máscara e álcool gel (quase um banho, diariamente), mas não me alienei nem criei um ambiente de pânico como muitos estão criando. Tem gente por aí que contraiu outro tipo de doença em razão do desespero e da situação vexatória que criou. Não concordo que tenha chegado uma segunda onda. Como, se a primeira não acabou? Deixei de frequentar a feira livre de Lagoa Seca por considerar um local propício para proliferação do vírus, mas continuo jogando minha “pelada” nos sábados à tarde no campo do Potiguar em Parnamirim, pois é um ambiente amplo e arejado pela brisa natural, portanto, quase não oferecendo riscos. Frequento também a piscina do prédio onde moro, praticamente sem ninguém por perto, além da academia de ginástica com todos protegidos usando máscara e higienizando-se. Entendo que o aumento de casos de Covid no Brasil deveu-se a excessos praticados durante a campanha eleitoral. Agora, pós estrago, o governo está proibindo shows patrocinado pelo Estado e recomendando que os municípios cancelem eventos públicos e privados. Não é possível que agora as pessoas não se conscientizem da gravidade do problema e obedeça as recomendações necessárias para conter o avanço da doença. Aos governos – estadual e municipal – compete a edição de normas e até de multas para quem desobedecer o cumprimento de todo o protocolo. Festas de final de ano de ano novo devem ser proibidas, a exemplo de shows presenciais com artistas de fora recebendo altos cachês (a hora é de economizar). O momento agora é de cautela e preservação de vidas humanas.