Joaquim Pinheiro

Notícias Blog

DECISÃO EXTEMPORÂNEA

O Brasil, realmente precisa ser repensado para se adequar à nova realidade que exige austeridade e contenção de gastos públicos que o País tanto precisa nesses tempos de crise aguda e agora de pandemia, afetando a vida de todo mundo, em particular brasileiros. Entretanto, não é assim que agem vereadores de Mossoró, pois acabam de aumentar a bancada na Câmara Municipal, passando de 21 para 23 senhores agentes públicos que se proclamam representantes do povo. Cada um recebendo 12.600 reais de salário, fora os penduricalhos. O argumento para aumentar a bancada é de que tudo está dentro da lei e que não haverá despesa adicional, já que o duodécimo repassado pelo Poder Executivo continuará sendo o mesmo. Mas, manda o bom senso que esse aumento de vagas poderia ser adiado para outra oportunidade, num momento adequado e oportuno. É a tal história: o aumento do número de vereadores de Mossoró é legal, mas imoral, principalmente nessa época de pandemia onde o dinheiro público deve ser direcionado para outras demandas. A decisão extemporânea é baseada em anúncio do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, constatando que a decisão tem como princípio o aumento populacional (dentro da lei). Outro tema polêmico, esse sim, deveria ser efetivado, é a extinção de pequenos municípios que não dispõem das mínimas condições para existir como ente público. Esses pequenos municípios não têm receitas próprias e vivem às custas do Governo Federal, mantendo toda uma estrutura perdulária, sem prestar, pelo menos os serviços básicos à população. O que se verifica, são prefeitos, vereadores e assessores recebendo dinheiro público sem a devida contrapartida. O presidente Jair Bolsonaro tentou extinguir alguns desses municípios, mas foi impedido pelo corporativismo dos prefeitos em conluio com deputados e senadores. Espera-se, pois, que o mal exemplo de Mossoró não seja copiado por outras Câmaras Municipais, Brasil afora, e que a extinção dos pequenos municípios que não têm motivos para continuar existindo, seja revista.DE

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *