Joaquim Pinheiro

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Fátima deve adotar “plano B”

A governadora Fátima Bezerra, do PT, certamente está elaborando um plano B para o pleito de 2022, já que sua reeleição fica mais complicada a cada dia. São vários fatores que se apresentam como complicador, contribuindo assim, para que o segundo plano da governadora seja efetivado. Primeiro, é a sua baixa popularidade “turbinada” pelos efeitos da crise da coronavírus onde ela não tem se saído bem, ao contrário do prefeito Álvaro Dias, que está conseguindo dividendos políticos significativos. Fátima, talvez mal aconselhada, foi omissa, como que terceirizando os problemas, enquanto Álvaro foi à luta, “dando a cara ao tapa”. O prefeito cresceu e Fátima definhou. A governadora, que é da ala sectária do PT, estabeleceu erradamente uma linha de ataques ao presidente Jair Bolsonaro no início da crise, mas recuou em seguida por ter chegado à conclusão que é uma estratégia errada criticar um adversário popular com altos índices de aprovação. Bolsonaro tem mostrado que não discrimina nenhum governador pelo fato de ser adversário, numa demonstração de que a forma retrógrada de fazer política está acabando no Brasil. O presidente está se dando bem agindo assim. A continuar o atual cenário de dificuldades a governadora, que faz uma administração convencional, mas “desarnou” politicamente, poderá não ser candidata à reeleição, optando por uma vaga no Senado, na Câmara Federal ou na Assembleia Legislativa. Já dizia o então deputado José Adecio, que “político sem mandato, só quem bate nas costas dele é o vento”. Partindo desse raciocínio, jamais Fátima Bezerra irá para uma aventura política. Outros aspectos que depõem contra sua reeleição, é a derrocada do PT em todo o País, que pode levar para o abismo candidatos petistas e o próprio líder da legenda, ex-presidente Lula, “morto” politicamente e execrado onde vai pelos malfeitos praticados por ele quando foi presidente da República. Ninguém quer mais o “ex-mito” no seu palanque. Quem diria: Lula, tornou-se um intruso, uma “persona non grata”, até mesmo entre petistas mais lúcidos. Tudo isso prejudica o projeto de reeleição de Fátima Bezerra, uma paraibana apaixonada por Lula que adotou o Rio Grande do Norte e se elegeu deputada estadual, deputada federal, senadora e governadora. Foi longe demais.

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